O violino que não sabe cantar.


Dedos ainda inquetos e perdidos.
As notas parecem soltas e indefinidas.
As mãos normalmente suadas e impacientes.
O violino curvilíneo e perfeitamente afinado.
O coração palpitante, quase gritando.
A melodia escrita numa partitura meio antiga.
E os sonhos?
Escondidos num violino que ainda não sabe cantar.
Mesmo assim, ela segue tentando...

(Kennya Cerqueira)

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